O ministério Público do Rio denunciou o prefeito, Eduardo Paes (PSD), e mais oito pessoas, por contratos celebrados ainda na primeira gestão, em 2010, na secretaria de saúde do Rio. A 2ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Defesa da Cidadania da Capital confirmou o ajuizamento de Ação Civil Pública por improbidade administrativa dos envolvidos. A ação também pede a devolução de mais de R$ 70 milhões aos cofres públicos.
Além de Paes, a denúncia também diz respeito ao ex-secretário municipal de Saúde, Hans Fernando Rocha Dohmann; Paulo Ernani Gadelha Vieira, ex-presidente da Fiocruz, Adolfo Horácio Chorny, diretor da Fiotec, empresa ligada à Fiocruz, além de outros subsecretários que firmaram contratos na gestão de unidades hospitalares do Rio.
De acordo com a denúncia, houve irregularidades na aquisição de convênios e termos aditivos celebrados entre a prefeitura do Rio, através da secretaria de Saúde, a Fiocruz, com prazos de duração de dois anos.
O convênio, assinado no dia 1º de fevereiro de 2010, teria por objetivo e a implementação e execução de desenvolvimento da gestão dos hospitais, maternidades, e unidades pré-hospitalares no município do Rio, no valor de R$ 130.603.124, 64.
Ainda de acordo com a denúncia, houve compra de materiais de informática superfaturados no valor de R$ 460.120,00. O prefeito autorizou a celebração do convênio.
A Procuradoria Geral do Município do Rio (PGM) e a prefeitura foram questionados a respeito do caso, mas não respoderam. A Fiocruz também foi perguntada a respeito do ex-presidente da Fundação, mas também não enviou resposta.
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